Alagoas registrou o terceiro melhor desempenho do Nordeste no ensino médio, com uma nota de 3,9, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), representando o melhor resultado da história da educação no estado, superando sua posição anterior como o quarto pior desempenho do Brasil em 2021.
Durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (22), o governador Paulo Dantas (MDB) celebrou os dados apresentados, destacando o resultado como o melhor de todos os tempos. Ele reconheceu a política de colaboração entre os municípios, especialmente o presidente da AMA, Hugo Wanderley, ressaltando a importância dos profissionais da educação e a aspiração por uma sociedade que alcance plenitude em seus direitos, como o estudo e o trabalho, apontando a educação como o maior vetor do crescimento do estado.
Paulo Dantas agradeceu aos parceiros por vários projetos ligados à educação, destacando a conexão direta com os profissionais da educação e o investimento em novos servidores. Ele enfatizou que pouquíssimos governadores priorizaram tanto a educação, ressaltando que o regime de colaboração é a chave do crescimento da educação em Alagoas.
Os números mostraram que Alagoas apresentou um crescimento de mais de 110% no Ideb entre 2005 e 2023. A evolução do desempenho das escolas públicas de Alagoas comprovaria este quadro positivo, com nota ascendendo de 2,3 para 4,8 (conforme projeção Seduc/Ideb para 2023). No ensino fundamental, o estado teve o maior crescimento entre os três grupos pesquisados, com a nota mais que dobrando entre 2005 e 2023, subindo de 2,4 para 5,5.
Paulo Dantas divulgou que mais de R$ 1 bilhão foram investidos pelo governo todos os anos na área da educação. Em 2011, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Alagoas tinha a pior educação do país, evoluindo para a 14ª melhor. O deputado Rafael Brito (MDB) afirmou que o regime de colaboração adotado em 2017 foi decisivo para a melhoria do indicador, destacando que Alagoas só está atrás do Ceará e Pernambuco, que começaram em 2004.