Em fevereiro, a arrecadação do governo federal registrou um aumento significativo de 12,3% em relação ao mês anterior, totalizando 186,5 bilhões de reais, conforme anunciado pela Receita Federal. Este valor representa o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica em 1995. Contribuições previdenciárias e a taxação de combustíveis foram os principais impulsionadores desse crescimento, atribuído ao aumento da massa salarial e à nova tributação dos fundos exclusivos.
Os fundos exclusivos, frequentemente utilizados por investidores de alta renda, tornaram-se alvo de nova tributação após a aprovação do Congresso. Isso resultou em uma arrecadação adicional de 8,1 bilhões de reais nos dois primeiros meses do ano, superando as expectativas do mercado. A possibilidade de pagamentos antecipados com descontos também foi aberta, estimulando ainda mais a arrecadação.
Os dados revelam que a arrecadação total nos meses de janeiro e fevereiro acumula um crescimento real de 8,82% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 467,1 bilhões de reais. Essa arrecadação pode ser dividida em duas categorias: aquela administrada pela Receita, que envolve impostos de competência da União, e recursos administrados por outros órgãos. No primeiro caso, o aumento real foi de 11,95% em fevereiro em comparação com o mesmo período de 2023, alcançando 179 bilhões de reais, enquanto no segundo caso, o crescimento foi de 20,41%, atingindo 7,5 bilhões de reais.