Dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao Censo Demográfico 2022, revelam que apenas 48,5% dos domicílios em Alagoas possuem acesso a uma estrutura adequada de saneamento básico.
O estado ocupa a 20ª posição no país em oferta de saneamento em domicílios, evidenciando uma situação preocupante nessa área. No Nordeste, região onde a precariedade é mais evidente, Alagoas apresenta um desempenho ligeiramente melhor se comparado ao Maranhão (41%) e ao Piauí (46,5%).
Em nível nacional, aproximadamente 75,7% da população brasileira reside em locais com uma estrutura adequada de saneamento básico, enquanto 24,3% vive em domicílios com condições precárias. Para a maioria desses domicílios (19,4%), a forma de esgotamento sanitário é por meio de “fossa rudimentar ou buraco”.
O levantamento do IBGE considera como estrutura adequada de saneamento básico os métodos reconhecidos pelo Plano Nacional de Saneamento Básico. Os resultados mostram que apenas 58,3% dos domicílios alagoanos têm acesso à rede geral ou pluvial, enquanto 4,2% possuem fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede, e 13,2% têm fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede.
A região Norte do Brasil é a que apresenta o menor percentual da população com acesso a uma estrutura adequada de saneamento básico, com apenas 46,4% dos domicílios contemplados, contrastando com os 90,7% registrados na região Sudeste, que lidera nesse quesito.