Quem serão os fenômenos eleitorais nas eleições em Alagoas?
Quem será a grande surpresa nas urnas?
Quem será o maior derrotado?
Quem será o principal saco de pancadas durante o processo eleitoral?
São quatro questões que fazem parte do cotidiano da política, em ano de eleições.
Em Alagoas, o Estado *Havard do Brasil na produção de líderes políticos, a cada dois anos fenômenos, vencedores do acaso, derrotados surpreendentes e as vítimas do sistema sempre aparecem e se “destacam” na mídia, cada vez mais sem credibilidade (há exceções).
Quer exemplos?
Lobão, além de vencer a eleição para vereador da capital, foi o mais votado do pleito.
Delegado Leonam, depois de perder a eleição para vereador em Marechal Deodoro, foi eleito deputado estadual.
Davi Maia, depois de um mandato combativo, principalmente contra os Calheiros (Renan e Renan Filho), sucumbiu nas urnas mesmo comandando a chapa de estadual que havia montado a dedos.
O governador Paulo Dantas foi o oposto de tudo o que os “especialistas da política” (sic) diziam. Ninguém teve a eleição mais desacreditada que ele; ninguém apanhou mais e foi jogado aos leões que ele; ninguém surpreendeu mais que ele. São apenas quatro casos recentes da surpreendente, desafiadora e marginal política coronelista das Alagoas.
Para 2024 não será diferente. Haverá os fenômenos eleitorais, os que vão surpreender nas urnas, um grande derrotado e, claro, com mais evidência na audiência, o saco de pancadas durante o processo eleitoral.
Um vencedor não pode se tornar um perdedor por opção. Aos demais: “é sempre a mesma cantiga, a mesma canção, muita riqueza pra poucos, pra muitos desilusão” – letra do regueiro alagoano Paulo Luna, que na última segunda-feira comemorou seus 60 anos de vida. Ele não é político, mas já foi o principal locutor de rádios (FM) do Estado, perdeu algumas batalhas, foi um saco de pancadas para muitos, mas, ao comemorar 60 primaveras com a mesma companheira (Fátima), também revela que, assim como na política, na vida um vencedor não pode se tornar um perdedor por opção.
Parabéns, Luna. Pelos 60 e pela opção de ser um vencedor. Se esse pensamento se tornasse coletivo estaríamos num estado de Graça (política, social e econômica).
Fonte – Blog do Wadson Regis