Com o aumento no número de casos de dengue no Brasil, uma questão surge para quem tem animais de estimação: os pets podem contrair a doença? O portal RIC.com buscou informações com a especialista dra. karin Botteon, para esclarecer quais riscos cães e gatos podem sofrer ao serem picados pelos mosquitos infectados.
“Apesar de os mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue, picarem cães e gatos, esses animais não são afetados pela doença como os humanos. Eles podem ser vítimas da picada do mosquito, mas não desenvolvem a dengue”, explicou a dra. Karin, aliviando os tutores de pets.
Por outro lado, a especialista afirma que o ambiente deve ser mantido limpo para previnir a proliferação do mosquito. “Isto não significa que os donos de animais devam baixar a guarda. É fundamental manter o ambiente limpo e livre de possíveis criadouros do mosquito, como os potes de água parada, por exemplo, tanto para proteger os humanos quanto os animais de estimação”, alertou.
A dra. Karin destacou ainda a importância da proteção contra outras doenças que podem ser transmitidas pelo mosquito, e que podem afetar os bichinhos. “Além dos cuidados com o ambiente para eliminar fontes de reprodução dos mosquitos, em áreas endêmicas para dirofilariose e leishmaniose, a proteção dos pets contra mosquitos exige o uso de medidas específicas, como coleiras repelentes. Portanto além dos cuidados com vacinação e o uso regular de antiparasitários para pets, como Frontline® ou NexGard® Spectra, as consultas regulares ao veterinário para orientações adicionais são medidas essenciais para manter os animais seguros e saudáveis”, enfatiza a veterinária.
“Cuidar do nosso ambiente é cuidar dos nossos animais e de nós mesmos”, finalizou a veterinária, reforçando a ideia de que embora a dengue não seja um risco para os pets, a prevenção contra a proliferação do Aedes aegypti são cruciais para a saúde pública.