Quem visitou o deputado federal Paulão (PT) em seu gabinete em Brasília, nos últimos dias, escuta sempre as mesmas duas histórias.
Ele conta que, prestes a completar 67 anos, vai concorre ao mandato de senador em 2026. E se não for eleito ‘perde pra cima’, disputando um cargo público maior.
Porque se perder pra deputado federal na corrida pela reeleição, ‘é uma bosta’, relata uma fonte.
Paulão já foi vereador por Maceió, deputado estadual por três mandatos, assumiu como deputado federal suplente em 2013, foi reeleito em 2014, 2018 e 2022.
A campanha para o Senado será feita em cima dos projetos sociais de ‘grande eixo’ do governo Lula em Alagoas.
De qualquer forma, se for derrotado, me diz a fonte que o deputado federal garante que vai cuidar dos netos, de quem está distante por conta dos compromissos políticos de tantos anos de atividade.
A outra história que o parlamentar trata, indignado, é o risco que correu com a ‘armação’ que quase lhe tira o mandato. E que só soube da situação aos 44 minutos do segundo tempo, graças a atuação do advogado Luciano Guimarães no TSE – Tribunal Superior Eleitoral.
Ele se refere a uma ação judicial que corria em segredo de justiça no TRE-AL – Tribunal Regional Eleitoral – do Partido Republicanos (PR) contra o vereador João Catunda (PP).
Uma irregularidade na prestação de contas da campanha de Catunda a deputado federal em 2022, tentava anular seus votos e pedia recontagem de todo o processo, o que causaria a perda do mandato de Paulão que passaria para Nivaldo Albuquerque (PR).
Texto – Voney Malta
Fonte – Cada Minuto