A Beija-Flor, terceira maior campeã do Carnaval do Rio, brilhou na Sapucaí com um desfile deslumbrante, sendo a segunda escola a se apresentar no Grupo Especial. O ponto alto foi a impressionante beleza das alegorias e fantasias, consolidando a agremiação de Nilópolis como forte concorrente às primeiras posições.
Em sua estreia pelo Azul e Branco da Baixada, João Vitor Araújo elaborou um enredo que presta homenagem à cidade de Maceió, destacando a história de Rás Gonguila, um filho de escravizados que se considerava descendente da realeza etíope e fundou um bloco de carnaval na capital alagoana.
A Beija-Flor apresentou um componente alegórico magnífico, com detalhes bem trabalhados, mas foram as fantasias que se destacaram, não apenas pela sua beleza, mas também pela harmoniosa combinação de cores que conferiu leveza ao desfile da escola.
Entretanto, o quinto carro alegórico trouxe um aspecto negativo ao desfile, enfrentando problemas na montagem e prejudicando a evolução da escola em determinado momento. Isso coloca a Beija-Flor em risco de ser penalizada nesse quesito.
Por fim, o samba-enredo da Azul e Branco, conduzido por Neguinho, encantou a Sapucaí, evidenciando mais uma vez a força da comunidade de Nilópolis. A bateria, sob a liderança dos mestres Plínio e Rodney, desempenhou com sucesso o seu papel, contribuindo para o conjunto marcante da apresentação.