Alagoas conquistou a 6ª posição entre os estados com maiores aumentos nas vendas do varejo em 2023 em todo o Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (7). O estado registrou um aumento de 3,4%.
Na região Nordeste, esse desempenho ficou em 4º lugar, superado apenas por Maranhão (10%), Ceará (8,3%) e Bahia (4,8%). A média nacional foi de 1,7%, com Tocantins liderando o país com uma alta de 11,6%. A Paraíba apresentou o pior resultado, com uma retração de 9,3%.
O estado alagoano encerrou o ano com o maior crescimento do país em dezembro, registrando uma alta de 3,5% na passagem de novembro para dezembro. Nesse último mês do ano, 14 das 27 unidades federativas (UFs) apresentaram variação positiva. Além de Alagoas, destacaram-se os estados do Amapá (3,1%) e Goiás (3,0%).
Do outro lado, o volume de vendas no varejo recuou em 13 estados, com destaque para Espírito Santo (-14,3%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e Paraná (-1,8%).
Frente a dezembro de 2022, as vendas no varejo em AL tiveram crescimento de 4,7%. No Brasil, as vendas no varejo recuaram 1,3% em dezembro.
Já o comércio varejista ampliado, que inclui os setores de veículos, motos, partes e peças e material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, teve variação negativa em 20 das 27 unidades da federação.
Alagoas foi um dos 7 estados que apresentaram variação positiva ante novembro. A alta foi de 2,7% no comércio varejista ampliado, em dezembro, e também representa o melhor índice de crescimento do país para este mês. AP (1,8%) e DF (1,6%) surgem em seguida. O acumulado do ano no varejista ampliado é de 2,4% em AL.
Em nível nacional, a queda de 1,3% no volume de vendas do comércio varejista, de novembro para dezembro de 2023, teve predominância de taxas negativas, atingindo, seis das oito atividades pesquisadas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-13,1%), móveis e eletrodomésticos (-7,0%). Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%), tecidos, vestuário e calçados (- 3,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,5%).
Somente dois dos oito grupamentos pesquisados não registraram taxa negativa: combustíveis e lubrificantes (1,5%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). Já no varejo ampliado, veículos e motos, partes e peças caiu 4,5% e material de construção variou 0,4%.
Em comparação a dezembro de 2022, quatro atividades do varejo também tiveram variações no campo positivo: hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,8%), tecidos, vestuário e calçados (0,4%) e combustíveis e lubrificantes (0,2%).
Os setores que ficaram no campo negativo foram: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,9%), móveis e eletrodomésticos (-3,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,4%).