O Ministério da Justiça apresentou, nesta quarta-feira, 31, um balanço das ações de segurança pública, destacando a queda significativa nos índices criminais do país. Enquanto o ministro Flávio Dino, ao lado do presidente Lula, celebrava a redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) em âmbito nacional, um dado preocupante ressaltou a realidade de cinco estados, incluindo Alagoas.
A redução consolidada dos CVLIs, que englobam homicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e feminicídios, atingiu 4,17% em comparação a 2022. Os roubos de veículos, cargas e a instituições financeiras também apresentaram declínio, marcando quedas de 9,78%, 11,06% e 40,91%, respectivamente.
Entretanto, Alagoas figura entre os estados que desafiaram a tendência nacional, registrando um aumento de 2,2% no número de assassinatos em comparação ao ano anterior. No total, o Brasil apresentou uma redução de 4% nos homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, totalizando 40.464 ocorrências, contra 42.190 em 2022.
Além de Alagoas, outros estados que apresentaram aumento nas mortes violentas foram Amapá (45,5%), Rio de Janeiro (6,1%), Pernambuco (5,3%) e Maranhão (1,8%). Por outro lado, Sergipe se destacou com a maior redução, alcançando 22,9%.
O cenário alagoano, apesar de desafiador, ressalta a importância contínua de medidas eficazes para conter a escalada da violência, enquanto o país busca manter e aprimorar os avanços conquistados na segurança pública. O Ministério da Justiça permanece atento às peculiaridades de cada estado, buscando estratégias efetivas para garantir a tranquilidade da população.
SEGUEM OS DADOS NACIONAIS
Crimes violentos letais intencionais (homicídio, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e feminicídio): redução de 4,17% entre 2022 e 2023 (de 42.190 para 40.429)
Roubo de veículos: redução de 9,78% entre 2022 e 2023 (de 147.231 para 132.825)
Roubo a instituições financeiras: redução de 40,91% entre 2022 e 2023 (de 220 para 130)
Roubo de carga: redução de 11,06% entre 2022 e 2023 (de 13.101 para 11.652)
Apreensão de armas ilegais por órgãos federais: aumento de 25,5% entre 2022 e 2023 (de 8.502 para 10.672)
Registro de novas armas: redução de 79% entre 2022 e 2023 (de 135.915 para 29.344)
Concessão de porte de armas: redução de 56% entre 2022 e 2023 (de 5.675 para 2.469)