Ex-presidente critica ação da PF, alega perseguição política e destaca incoerências na busca que teve seu filho como alvo
Em meio à operação da Polícia Federal que teve seu filho Carlos Bolsonaro como um dos alvos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou duras críticas, caracterizando a ação como uma “perseguição implacável” promovida pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Bolsonaro, em entrevista à CNN, expressou indignação com a operação e negou qualquer envolvimento de seus filhos na solicitação de informações privilegiadas à Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em suas palavras, ele desafiou as acusações: “Investiguem, vão a fundo.”
O ex-presidente sustentou que a ação da PF é parte de uma estratégia para associá-lo à suposta “Abin paralela”, ressaltando que não encontrarão evidências. Em outra entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro acusou Moraes de perseguição implacável, questionando a coerência da busca que visava Carlos Bolsonaro, mas resultou em apreensões em Angra dos Reis.
Bolsonaro destacou que, mesmo sem sinal de celular enquanto pescava em Angra dos Reis, soube da operação horas depois, levantando dúvidas sobre o momento da chegada da PF. Ele enfatizou: “Por que não chegaram às 6h, como fazem?”
Ele concluiu a entrevista sugerindo que a perseguição poderia estar relacionada à sua alta popularidade: “Essa operação é uma perseguição implacável. Investiguem, vão a fundo. Não aceitaremos esse espetáculo político. Por que não chegaram às 6h, como fazem? Essa busca é claramente uma tentativa de associar minha família a algo inexistente, uma ‘Abin paralela’. Não têm nada, apenas tentam abalar minha popularidade. O que estão temendo? A minha altíssima popularidade?”, disse ele.