No final do ano passado, Lula tentou mediar uma trégua entre os adversários políticos Arthur Lira e Renan Calheiros para evitar uma CPI sobre a Braskem, empresa ligada a um acidente ambiental em Maceió. Apesar do apelo, a CPI foi instalada, e Renan Calheiros persiste na investigação, ampliando as acusações contra a prefeitura e mirando em Arthur Lira. Este, por sua vez, suspeita que a CPI pode esconder interesses comerciais e busca reforçar seu arsenal. O embate entre os dois políticos tem raízes paroquiais e objetivos eleitorais.
Renan Calheiros se prepara para o confronto, acionando diversas instâncias para investigar o acordo entre a Braskem e a prefeitura. Arthur Lira, por sua vez, suspeita que a CPI pode desvalorizar a empresa, beneficiando interesses comerciais em jogo. O embate político entre os dois tem histórico de disputas que transcenderam as fronteiras do estado, e a CPI da Braskem promete intensificar a disputa.
Os bastidores revelam uma mobilização para influenciar a CPI, indicando membros mais moderados e evitando que Renan Calheiros assuma a relatoria. O presidente Lula se apresenta como mediador, enquanto a Braskem, anteriormente envolvida em um escândalo de corrupção, enfrenta novas turbulências. O cenário é marcado por interesses comerciais, duelos políticos e uma CPI que pode ressuscitar fantasmas do passado.
(Com informações da VEJA)