A taxa de alagoanos que vivem em situação de extrema pobreza recuou 3,3 pontos percentuais em 2022 – primeiro ano do governo Paulo Dantas -, na comparação com o ano anterior, segundo os dados da Síntese de Indicadores Sociais divulgados no fim de 2023, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com os dados, entre um ano e outro o índice de pessoas em pobreza extrema reduziu de 16,4% para 13,1%. É considerada em extrema pobreza a população que vive com menos de R$ 200 por mês, segundo a metodologia desenvolvida pelo Banco Mundial.
O levantamento do IBGE também mostra que o número de alagoanos que viviam na pobreza caiu de 60,3% em 2021 para 54,2% no ano seguinte – uma redução de 6,1 pontos percentuais. Pela mesma metodologia, o Banco Mundial considera pobre a população que vive com até R$ 637 por mês.
Em todo o país, o percentual de pessoas em extrema pobreza, ou seja, que viviam com menos de R$ 200 por mês, caiu para 5,9% em 2022, após alcançar 9,0% em 2021. Já a proporção de pessoas em situação de pobreza, que viviam com até R$ 637 por mês, caiu de 36,7% em 2021 para 31,6% em 2022.
Segundo o IBGE, a queda da extrema pobreza no Brasil se deve à participação dos benefícios de programas sociais, que chegou a 67% dessa população em 2022. No Nordeste, esses benefícios representaram 72,4%.
“Isso mostra a importância das transferências de renda para a composição da renda dos domicílios de pessoas extremamente pobres e a maior influência do mercado de trabalho na composição da renda da população pobre”, observa André Simões, analista da pesquisa do IBGE.
Fonte – Secom