Na segunda-feira passada (15/1), durante a inauguração da Creche Cria na Grota do Cigano, em Maceió, o Ministro dos Transportes, Renan Filho, trouxe destaque para o forte crescimento da economia alagoana.
Renan Filho, ex-governador do estado por quase oito anos, ressaltou que as creches Cria, quando estiverem todas prontas (meta do governo é fazere 200) contribuirão para a geração de 10 mil empregos diretos, fortalecendo assim o Produto Interno Bruto (PIB) local.
Em seu discurso, o ministro recordou que, ao assumir o governo estadual em 2015, o PIB alagoano era de R$ 45 bilhões. O PIB representa a soma de todas as riquezas geradas por um país, estado ou cidade ao longo de um ano, abrangendo comércio, serviços e agropecuária.
A aposta de Renan Filho é que, até o final de 2024, o PIB de Alagoas alcance a marca de R$ 100 bilhões.
Essa previsão representaria um salto impressionante, mais que dobrando o tamanho da economia em menos de 10 anos. A análise dos números do IBGE respalda essa expectativa, considerando que o PIB de Alagoas em 2021 chegou a R$ 76 bilhões.
Entretanto, vale ressaltar que a forte concentração de riquezas em Alagoas em apenas três cidades principais – Maceió, Arapiraca e Marechal Deodoro – contribuindo com mais de 48% do PIB estadual.
Maceió, com um PIB de R$ 27,484 bilhões, destaca-se no turismo, serviços públicos, indústria e comércio.
Arapiraca, com um PIB de R$ 5,916 bilhões, baseia sua economia na agricultura, agropecuária, comércio e indústria.
Marechal Deodoro, com um PIB de R$ 3,409 bilhões, também possui uma presença significativa na indústria, comércio e turismo.
Além dessas, alguns municípios como Coruripe, Rio Largo, Atalaia, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Teotônio Vilela, Palmeira dos Índios e Maragogi, com suas forças no setor canavieiro, agronegócio e turismo, contribuem para a diversificação da economia alagoana. O turismo em particular tem exercido um papel crucial no crescimento econômico do estado.
Fonte – Jornal de Alagoas