Com a chegada do novo ano, surgem dúvidas sobre se é recomendado ou não parcelar os impostos, como o IPTU e o IPVA. De um lado, os contribuintes querem evitar uma avalanche de boletos no início do ano, especialmente após os custos das festas de fim de ano e viagens; por outro, muitos querem aproveitar os descontos para o pagamento à vista.
Como decidir: planejamento financeiro é a chave
Não existe resposta única, pois a decisão depende da situação financeira de cada um. Idealmente, a questão do parcelamento ou pagamento à vista do IPTU e IPVA não deveria ser deixada para a última hora. Um bom planejamento financeiro pode garantir o dinheiro necessário para o pagamento à vista, que geralmente vem acompanhado de descontos.
Perfil financeiro: endividados, equilibrados e investidores
A condição financeira do contribuinte é o que irá definir a melhor forma de pagamento do IPTU e do IPVA. Se você está endividado ou com a condição financeira equilibrada sem uma reserva para pagamentos à vista, a recomendação é: evite ao máximo empréstimos e outras formas de crédito que cobrem altos juros. Parcelar pode ser uma opção. Já para quem tem uma situação financeira confortável, o pagamento à vista pode ser a melhor opção, já que oferece descontos e libera o contribuinte do risco de futuros atrasos das parcelas.
Quando pagar à vista?
Se você poupou dinheiro para pagar os impostos, então o pagamento à vista é a melhor opção, pois os descontos geralmente são atrativos. Contudo, é importante lembrar das outras despesas futuras. Pagar à vista e conseguir desconto em um dos impostos não será vantajoso se isso causar dificuldades para o pagamento de outras contas.
Quando parcelar?
Se você não conseguiu poupar dinheiro para o pagamento à vista dos impostos ou tem um orçamento mensal muito apertado que não permite tal pagamento, o caminho pode ser o parcelamento. Verifique se as parcelas cabem em seu orçamento e tente cortar algumas despesas para comportar essa nova dívida nas contas.
Fonte – O Antagonista