A guerra eleitoral está, oficialmente, iniciada. Não quer dizer que tudo o que houve ( e o que não aconteceu) em 2023 deixe de ter valor.
O mais importante é que Maceió não afundou (e os que entendem do assunto sabem que não vai afundar). O ano que se foi também deve ser lembrado pelo despertar do leão que havia adormecido e acordou rangendo os dentes.
Se em 2023 o médico José Wanderley Neto não promoveu a tradicional festa dos canalhas, talvez pelo exacerbado número de concorrentes com o mesmo perfil (de canalha), 2024 começa com perspectivas assustadoras, na Câmara de Maceió, na Câmara Federal e no Senado. Para quem pensa que o foco do pleito na capital será a Braskem como vilã pela extração do sal-gema que culminou com a evasão de cinco bairros, a possibilidade de saída da petroquímica do Estado preocupa muito mais.
As eleições de outubro ficarão na história. Alguns resultados vão assustar e mexer com o encaminhamento para o pleito de 2026. Sabe o porquê? As regras estão apagadas e esse fator deixará o cenário político de Alagoas mais instável que as minas da Braskem.
E sem regras o vale tudo fará tudo ser possível, inclusive o declínio do leão.
Pensamento: Todas as pequenas criaturas se definem pela forma como enfrentam o leão. É isso que significa ser um leão. O trabalho do leão é ser capaz de aceitar o ódio e permanecer ileso, não importa o quanto doa.
Um ótimo ano pra todos nós.
Fonte – Blog do Wadson Regis