O , principal índice da Bolsa, superou o recorde histórico nominal dos 131.190,30 pontos do dia 7 de junho de 2021 (131.190,30 pontos). Na máxima desta quinta-feira (14), marcou 131.259,81 pontos, em alta de 1,39%, seguindo o bom humor internacional. No final da manhã, no entanto, houve uma desaceleração, assim como foi verificado nos mercados de Nova York, e passou a operar na casa dos 130 mil pontos. No mesmo horário, o dólar à vista caía 0,50%, a R$ 4,89.
Nem mesmo a queda do minério de ferro em Dalian, na China, atrapalha o movimento do Ibovespa, dado que as ações da Vale (VALE3), com maior peso no indicador, avançavam 1,14% às 12h30.
“O Powell deu a deixa para o mercado todo, para os bancos centrais. Ontem (13), ele deixou claro que 2024 será ano de corte dos juros americanos”, diz o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, ao referir-se a falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, após decisão que manteve os juros no nível atual. O bom humor internacional ainda ecoa a sinalização de Powell.
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No início da manhã, os índices futuros de ações de Nova York reduziram as altas após as vendas do varejo mostrarem aumento de 0,3% em novembro, ante previsão de recuo de 0,2%. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram 19 mil na semana, a 202 mil, na comparação com expectativa de 223,5 mil. No Brasil, o dólar à vista e os juros futuros cedem.
Na quarta-feira, o Índice Bovespa fechou em alta de 2,24%, aos 129.465,08 pontos, com volume financeiro acima da média diária de cerca de R$ 20 bilhões. “Tudo bem que teve vencimento de opções sobre o Ibovespa, mas indica consistência”, resume Laatus. O Ibovespa e algumas ações ligadas ao consumo mostram valorização apesar da fraqueza da atividade retratada nas vendas do varejo brasileiro de outubro, divulgadas hoje.