Osetor turístico alagoano começa, mesmo que sem dados oficiais do prejuízo, a sentir o impacto do afundamento do solo em cinco bairros de Maceió provocado por quatro décadas de exploração de sal-gema pela Braskem. Nos últimos 10 dias, o número de pesquisas associadas aos termos “Maceió”, “turismo”, “mina” e “Braskem” aumentou mais de 200% no Google.
“A gente não está sentindo em volume de cancelamento, mas sim com reservas futuras, porque quem tem reserva está ligando para os hotéis que estão realizando um trabalho de explicar, com base em informações da Defesa Civil Municipal, o que de fato está acontecendo e explicando que os pontos turísticos não estão na região em perigo”, explica Milton Vasconcelos, presidente do Maceió Convention, fundação que reúne todas as associações ligadas ao turismo em Maceió, ao EXTRA.
O afundamento do solo acontece em área onde houve extração de sal-gema, cloreto de sódio usado para produzir soda cáustica e PVC. Os bairros afetados são Mutange, Bebedouro, Bom Parto, Pinheiro e parte do Farol. A região onde ficava o antigo CT do CSA, afundou quase 2 metros entre 30 de novembro e 8 de dezembro e é distante da orla da capital, por exemplo.
Fonte – Extra