Durante Sessão Ordinária realizada na última terça-feira (5), na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, o deputado estadual Francisco Tenório (PP) deu declarações sobre o crime ambiental praticado pela Braskem em Maceió.
Segundo o deputado, a Braskem sabia do risco urbano ao começar a mineração na década de 70, mas não se importou com as consequências. “A Braskem, ao começar explorar o sal-gema do subsolo de Maceió sabia, sim, que ali teria um perigo. Sabia, sim, que poderia chegar ao que chegou, mas continuou explorando na ganância financeira, de lucro, esquecendo do ser humano”, disse Francisco Tenório.
Durante sua fala, o deputado reiterou que a Braskem cometeu um crime e que a abertura de um inquérito é necessária. “Quero, com isso, dizer aqui que há um crime de ação praticado pelos diretores da Braskem, e se há um crime, cabe às autoridades policiais do estado de Alagoas abrir inquérito para apurar a responsabilidade civil e também a responsabilidade criminal, porque se há um crime e há notícia pública tem que ter inquérito. E se os delegados da área não abrem, cabe ao secretário de Segurança Pública determinar, e se também for omisso, o governador determinar a abertura do inquérito”, reforçou.
O deputado Francisco Tenório ainda citou as famílias que convivem com os danos causados pela Braskem. “Há a necessidade de que isso aconteça, porque há pessoas adoecendo e morrendo. Há pessoas que já morreram em consequência dos problemas sofridos com a questão da Braskem”, finalizou.