Em uma entrevista concedida na manhã desta sexta-feira, 1º de dezembro, à AL TV, da TV Gazeta de Alagoas, membro da Defesa Civil compartilhou informações sobre a situação atual da mina número 18, localizada nas proximidades do antigo campo do CSA, no Mutange, que está prestes a desmoronar.
Segundo a Defesa Civil, a movimentação de solo na área continua, porém, encontra-se em um estado estável. A taxa de deslocamento é de 50 centímetros por dia, de acordo com as medições diárias. A previsão de ontem era que a área afundasse, criando um “sinkhole”, por volta das 6h da manhã de hoje.
“Sinkhole” é um termo em inglês usado para denominar os vazios de superfície, que são grandes problemas que podem ocorrer no solo quando não se conhece a fundo sua composição e especificidades ao explorá-lo. Geralmente, o fenômeno ocorre quando há condições adversas no solo, como a chuva intensa e pressões na superfície sobre um substrato que não as suportam.
Neste caso, o fenômeno está ligado à extração do salgema por quatro décadas realizadas pela Braskem. É importante destacar que a previsão inicial de colapso às seis horas, mencionada anteriormente, não pode ser considerada definitiva, uma vez que está sujeita a variáveis adicionais. Também foi ressaltado que a instabilidade da mina em estado crítico não deve afetar as quatro minas vizinhas, que, segundo relatórios, já foram mais de 90% preenchidas.
Em relação aos possíveis impactos, a Defesa Civil esclareceu que, em caso de colapso, espera-se um tremor de terra na região afetada. Este tremor, no entanto, é projetado para ter uma magnitude pequena, que não deverá afetar estruturas saudáveis de casas e prédios. No entanto, edifícios que foram previamente isolados e evacuados podem apresentar problemas durante o tremor.
Fonte – Extra