Para exercer o mandato parlamentar, os deputados federais tem, além das emendas parlamentares, destinadas a diferentes projetos, as verbas de gabinete (pagamento de assessores) e a cota parlamentar (gastos com custeio, incluindo passagem).
Estes gastos normalmente são usados como referências para balizar se os deputados estão “passando” da conta. De acordo com levantamento feito no portal da Câmara dos Deputados, nessa segunda-feira (06/11) os deputados federais que registraram menos gastos foram, respectivamente, Rafael Brito (Verba de Gabinete) e Arthur Lira (Cota Parlamentar).
Os maiores gastos foram registrados pelos deputados Fábio Costa (Cota Parlamentar) e Isnaldo Bulhões (Verba de Gabinete).
Lira e Isnaldo Bulhões gastam menos com cota parlamentar em função das estruturas que possuem na presidência da Câmara dos Deputados e liderança do MDB.
O que é a cota parlamentar?
A chamada Cota Parlamentar, custeia passagens aéreas, conta de celular, além de pagamentos de divulgação da atividade do deputado. O valor varia de Estado a Estado, em função da diferença no custo de passagens aéreas.
”O valor varia de estado para estado, porque grande parte da cota é gasta com passagens áreas para Brasília. Algumas despesas são reembolsadas, como as com Correios, e outras são pagas por débito automático, como a compra de passagens. Nos casos de reembolso, os deputados têm três meses para apresentar os recibos. O valor mensal não utilizado fica acumulado ao longo do ano – isso explica porque em alguns meses o valor gasto pode ser mais que o teto mensal”, explica o site oficial da Câmara.
O que é a verba de gabinete?
Atualmente, cada deputado tem R$ 118.376,13 por mês para pagar salários de até 25 secretários parlamentares, que trabalham para o mandato, em Brasília ou nos estados. Eles são contratados diretamente pelos deputados, com salários de R$ 1.408,11 a R$ 16.640,22, segundo o site da Câmara.
Fonte – Jornal de Alagoas