O deputado federal Rafael Brito (MDB), que integra a CPMI dos Atos Golpistas, afirma que todos os envolvidos no ataque aos Poderes do dia 8 de janeiro, em Brasília, devem ser punidos. “Não podemos passar a mão na cabeça de ninguém”.
Nesta terça-feira (17), a relatora e senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apresentou o texto final e pediu o indiciamento de 61 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Antes, o deputado alagoano deu entrevista e postou nas redes sociais: “Não podemos achar normal uma reunião entre um presidente da República derrotado nas urnas e chefes das Forças Armadas, com uma série de minutas e decretos de golpe para subverter o resultado das urnas”.
Para Rafael Brito, está mais do que provado que os atos não começaram em 8 de janeiro. O parlamentar também se opõe a qualquer anistia, citando o caso da Ditadura Militar, pois, hoje, pessoas que cometeram crimes naquele momento vão ao Congresso e homenageiam torturadores como heróis.
“Posso garantir que, para a grande maioria dos membros da CPMI, não há nenhum sentimento de passar a mão na cabeça de ninguém, nem de revisitar essa lei que foi tão nociva para nossa sociedade hoje, como foi a Lei da Anistia”, disse.
Fonte – Folha de Alagoas