Neste Dia do Professor, o deputado federal Daniel Barbosa expressou todo seu carinho e orgulho aos educadores, profissão que ele chama de “ imprescindível à construção da cidadania e ao fortalecimento da soberania”.
No texto, Daniel fala sobre valorização e respeito aos professores, e destaca o trabalho promovido em Arapiraca com objetivo de melhorar, a cada dia, a educação pública municipal.
“Mais de 2.5 milhões de professores no Brasil exercem a profissão na educação básica e no ensino superior. São eles que constroem o muro contra a ignorância, estimulam o desenvolvimento, impulsionam as mudanças sociais e merecem homenagens hoje e todos os dias”, escreveu o parlamentar.
Confira o artigo completo:
AOS PROFESSORES E PROFESSORAS, COM CARINHO
Em 15 de outubro de 1827, D. Pedro I sancionou a Lei Educacional que determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares populosos do Brasil. Em 1963, o presidente João Goulart baixou o Decreto nº 52.682 e, inspirado na primeira norma escolar brasileira, oficializou nacionalmente o dia 15 de outubro como data dedicada ao professor, que já era celebrada em vários estados do país desde 1947.
Falar de professor e de professora é falar de educação, atividade árdua e imprescindível à construção da cidadania e ao fortalecimento da soberania. Professor é aquele que professa, que ensina, que leciona. E é muito mais do que isso. Com seus bons exemplos pode ser um condutor de destinos, formando e transformando vidas para melhor. Em todo o planeta, é no Japão onde mais se respeita o docente. Lá o imperador apenas se inclina diante dos professores e professoras, mais ninguém.
Nascido em uma família de educadoras sei bem o significado dessa benfazeja atividade. Considero a educação como bem público e, desde sempre, o magistério e a pedagogia essenciais à sociedade e esta data é um convite a reflexões sobre o nosso papel e o nosso compromisso com a educação de boa qualidade.
A experiência mostra que a boa educação depende da dedicação do bom professor e da boa professora e uma nação depende de uma geração bem instruída e consciente de seus direitos e deveres. Exemplo disso é a Coreia do Sul, um dos países mais pobres do mundo e arrasado pela guerra (1950-1953), que em poucas décadas se transformou numa potência econômica global investindo, confiante, na educação. Deu certo. Embora enfrente índices de desigualdade social e de pobreza, a Coreia do Sul tem 100% da população alfabetizada, baixo índice de desemprego e de criminalidade e IDH elevado.
No mundo moderno, o professor deixou de ser mero transmissor de conhecimentos para se tornar reflexivo, ou seja, observador de si próprio, unindo a pessoa e o profissional, que não podem ser tratados como compartimentos estanques. Isso porque o modo de sentir, pensar e agir dos professores carrega influxos dos seus contextos sociais e suas experiências de vida. Refletir sobre estes aspectos ajuda a compreender, corrigir e aperfeiçoar o processo de ensino de cada um.
Essa é a conclusão que se extrai da obra clássica “Vidas de Professores”, composta de oito artigos e organizada por António Nóvoa, reitor honorário da Universidade de Lisboa, com histórias que estabelecem relação entre a profissionalização, a identidade e a vida do professor, permitindo melhor entendimento da situação docente.
O Brasil, que deu ao mundo educadores da relevância de Anísio Teixeira, Paulo Freire, Florestan Fernandes e Darcy Ribeiro, ainda enfrenta desafios na qualidade do ensino e no acesso à educação, que é direito de todos e dever do Estado. No nosso país mais da metade dos brasileiros com mais de 25 anos não concluiu a educação básica e essa realidade decorre do verdadeiro abismo que existe entre as classes sociais, contribuindo para a exclusão educacional e atingindo preferencialmente os mais pobres.
Só é bom professor quem tem alegria em aprender e vocação para ensinar. Nesta data propícia a reflexões, é importante difundir as experiências de educadoras brasileiras que fizeram história. São inúmeras, mas neste pequeno espaço refiro-me a Antonieta de Barros, a primeira deputada brasileira negra, que dedicou a vida pela educação das pessoas carentes; a Dorina Nowill, que perdeu a visão aos 17 anos de idade e em 1975 se tornou a primeira professora cega do Brasil e a Débora Seabra, a primeira professora com Síndrome de Down da América Latina e escritora de um livro de fábulas inclusivas infantis.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, existem mais de 2.5 milhões de professores no Brasil, exercendo a profissão na educação básica e no ensino superior. São eles que constroem o muro contra a ignorância, estimulam o desenvolvimento, impulsionam as mudanças sociais e merecem homenagens hoje e todos os dias.
Além de valorizar o professor, o país precisa investir maciçamente em educação de boa qualidade e retomar as metas do Plano Nacional de Educação, como já vem fazendo em relação à oferta de ensino integral em 50% das escolas públicas. Para isso, é preciso assegurar acesso gratuito à educação pública universal, democrática e inclusiva.
Tenho muito orgulho do povo de Arapiraca, muito respeito pela dedicação e competência dos profissionais da educação e estou feliz em colaborar, daqui da Câmara dos Deputados, para o progresso da cidade. O prefeito Luciano Barbosa acredita na educação como alavanca das transformações sociais e investe nessa convicção, desde o primeiro período em que governou a Capital do Agreste alagoano (2005-2012).
Foram prestigiados sólidos projetos educacionais e instituído o Programa de Escolas em Tempo Integral, que se converteu em referência no país, com cinco refeições diárias destinadas aos alunos do ensino fundamental público. É um modelo de humanização escolar, abrangendo conhecimento, segurança física e alimentar e o desenvolvimento das habilidades artísticas e esportivas dos estudantes.
Nas próximas semanas será inaugurada uma nova escola de tempo integral, na comunidade da Baixa Grande, com conceito arquitetônico inovador, doze salas de aula, laboratórios de informática e robótica, sala de ciência, biblioteca, auditório, espaço de convivência, refeitório e playground.
Neste mês de outubro de 2023, quando celebramos os 99 anos da emancipação política de Arapiraca, a prefeitura entrega à população, no campo educacional, diversas instituições de ensino totalmente revitalizadas, além das Bibliotecas Digitais e o ginásio poliesportivo da Escola João Saturnino.
Numa época dominada pela tecnologia e impregnada de egocentrismo e informações falsas, aprender a viver coletivamente, bem como a estudar e pensar, é questão de sobrevivência de uma geração. Aos docentes do Século XXI cabe a responsabilidade de iluminar os caminhos e conduzir com segurança a juventude nessa travessia.
Ensino não é retórica, é trabalho diuturno e complexo, em proveito do exercício consciente da cidadania. António Sampaio da Nóvoa, o notável educador lusitano, tem absoluta razão quando afirma que é o compromisso com os outros, com o bem de todos, que nos torna humanos.*
Neste Dia do Professor, o deputado federal Daniel Barbosa expressou todo seu carinho e orgulho aos educadores, profissão que ele chama de “ imprescindível à construção da cidadania e ao fortalecimento da soberania”.
No texto, Daniel fala sobre valorização e respeito aos professores, e destaca o trabalho promovido em Arapiraca com objetivo de melhorar, a cada dia, a educação pública municipal.
“Mais de 2.5 milhões de professores no Brasil exercem a profissão na educação básica e no ensino superior. São eles que constroem o muro contra a ignorância, estimulam o desenvolvimento, impulsionam as mudanças sociais e merecem homenagens hoje e todos os dias”, escreveu o parlamentar.
Confira o artigo completo:
AOS PROFESSORES E PROFESSORAS, COM CARINHO
Em 15 de outubro de 1827, D. Pedro I sancionou a Lei Educacional que determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares populosos do Brasil. Em 1963, o presidente João Goulart baixou o Decreto nº 52.682 e, inspirado na primeira norma escolar brasileira, oficializou nacionalmente o dia 15 de outubro como data dedicada ao professor, que já era celebrada em vários estados do país desde 1947.
Falar de professor e de professora é falar de educação, atividade árdua e imprescindível à construção da cidadania e ao fortalecimento da soberania. Professor é aquele que professa, que ensina, que leciona. E é muito mais do que isso. Com seus bons exemplos pode ser um condutor de destinos, formando e transformando vidas para melhor. Em todo o planeta, é no Japão onde mais se respeita o docente. Lá o imperador apenas se inclina diante dos professores e professoras, mais ninguém.
Nascido em uma família de educadoras sei bem o significado dessa benfazeja atividade. Considero a educação como bem público e, desde sempre, o magistério e a pedagogia essenciais à sociedade e esta data é um convite a reflexões sobre o nosso papel e o nosso compromisso com a educação de boa qualidade.
A experiência mostra que a boa educação depende da dedicação do bom professor e da boa professora e uma nação depende de uma geração bem instruída e consciente de seus direitos e deveres. Exemplo disso é a Coreia do Sul, um dos países mais pobres do mundo e arrasado pela guerra (1950-1953), que em poucas décadas se transformou numa potência econômica global investindo, confiante, na educação. Deu certo. Embora enfrente índices de desigualdade social e de pobreza, a Coreia do Sul tem 100% da população alfabetizada, baixo índice de desemprego e de criminalidade e IDH elevado.
No mundo moderno, o professor deixou de ser mero transmissor de conhecimentos para se tornar reflexivo, ou seja, observador de si próprio, unindo a pessoa e o profissional, que não podem ser tratados como compartimentos estanques. Isso porque o modo de sentir, pensar e agir dos professores carrega influxos dos seus contextos sociais e suas experiências de vida. Refletir sobre estes aspectos ajuda a compreender, corrigir e aperfeiçoar o processo de ensino de cada um.
Essa é a conclusão que se extrai da obra clássica “Vidas de Professores”, composta de oito artigos e organizada por António Nóvoa, reitor honorário da Universidade de Lisboa, com histórias que estabelecem relação entre a profissionalização, a identidade e a vida do professor, permitindo melhor entendimento da situação docente.
O Brasil, que deu ao mundo educadores da relevância de Anísio Teixeira, Paulo Freire, Florestan Fernandes e Darcy Ribeiro, ainda enfrenta desafios na qualidade do ensino e no acesso à educação, que é direito de todos e dever do Estado. No nosso país mais da metade dos brasileiros com mais de 25 anos não concluiu a educação básica e essa realidade decorre do verdadeiro abismo que existe entre as classes sociais, contribuindo para a exclusão educacional e atingindo preferencialmente os mais pobres.
Só é bom professor quem tem alegria em aprender e vocação para ensinar. Nesta data propícia a reflexões, é importante difundir as experiências de educadoras brasileiras que fizeram história. São inúmeras, mas neste pequeno espaço refiro-me a Antonieta de Barros, a primeira deputada brasileira negra, que dedicou a vida pela educação das pessoas carentes; a Dorina Nowill, que perdeu a visão aos 17 anos de idade e em 1975 se tornou a primeira professora cega do Brasil e a Débora Seabra, a primeira professora com Síndrome de Down da América Latina e escritora de um livro de fábulas inclusivas infantis.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, existem mais de 2.5 milhões de professores no Brasil, exercendo a profissão na educação básica e no ensino superior. São eles que constroem o muro contra a ignorância, estimulam o desenvolvimento, impulsionam as mudanças sociais e merecem homenagens hoje e todos os dias.
Além de valorizar o professor, o país precisa investir maciçamente em educação de boa qualidade e retomar as metas do Plano Nacional de Educação, como já vem fazendo em relação à oferta de ensino integral em 50% das escolas públicas. Para isso, é preciso assegurar acesso gratuito à educação pública universal, democrática e inclusiva.
Tenho muito orgulho do povo de Arapiraca, muito respeito pela dedicação e competência dos profissionais da educação e estou feliz em colaborar, daqui da Câmara dos Deputados, para o progresso da cidade. O prefeito Luciano Barbosa acredita na educação como alavanca das transformações sociais e investe nessa convicção, desde o primeiro período em que governou a Capital do Agreste alagoano (2005-2012).
Foram prestigiados sólidos projetos educacionais e instituído o Programa de Escolas em Tempo Integral, que se converteu em referência no país, com cinco refeições diárias destinadas aos alunos do ensino fundamental público. É um modelo de humanização escolar, abrangendo conhecimento, segurança física e alimentar e o desenvolvimento das habilidades artísticas e esportivas dos estudantes.
Nas próximas semanas será inaugurada uma nova escola de tempo integral, na comunidade da Baixa Grande, com conceito arquitetônico inovador, doze salas de aula, laboratórios de informática e robótica, sala de ciência, biblioteca, auditório, espaço de convivência, refeitório e playground.
Neste mês de outubro de 2023, quando celebramos os 99 anos da emancipação política de Arapiraca, a prefeitura entrega à população, no campo educacional, diversas instituições de ensino totalmente revitalizadas, além das Bibliotecas Digitais e o ginásio poliesportivo da Escola João Saturnino.
Numa época dominada pela tecnologia e impregnada de egocentrismo e informações falsas, aprender a viver coletivamente, bem como a estudar e pensar, é questão de sobrevivência de uma geração. Aos docentes do Século XXI cabe a responsabilidade de iluminar os caminhos e conduzir com segurança a juventude nessa travessia.
Ensino não é retórica, é trabalho diuturno e complexo, em proveito do exercício consciente da cidadania. António Sampaio da Nóvoa, o notável educador lusitano, tem absoluta razão quando afirma que é o compromisso com os outros, com o bem de todos, que nos torna humanos.