Não é fácil antever o comportamento do eleitor de Maceió na disputa pela prefeitura de sua cidade. Pela “regra”, o maceioense gosta de levar a disputa para o segundo turno.
Nas últimas 8 eleições (veja abaixo), desde Ronaldo Lessa em 1992, seis eleições foram resolvidas no segundo turno e duas no primeiro (veja abaixo).
Lessa foi eleito prefeito em 1992 no segundo e não concorreu à reeleição – na época não havia esse instrumento. Ele foi o único prefeito desde então a fazer seu sucessor. No caso sucessora. Kátia Born foi eleita e reeleita, em 1906 e 2000, no segundo turno.
O próximo prefeito da capital na sequência, Cícero Almeida, assim como Lessa e Born nã era filho de políticos e tinha sido vereador. Foi eleito no 2o turno e reeleito no primeiro.
O sucessor de Almeida, Rui Palmeira inverteu a regra. Foi eleito no 1o turno e reeleito no segundo. Antes disso foi, tal e qual o atual gestor da cidade, deputado estadual e, em seguida, federal.
Em comum com Palmeira, além da passagem pela Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados, o atual prefeito, João Henrique Caldas, JHC, é filho de político influente no Estado. Foi eleito no segundo turno e caminha para repetir Cícero Almeida.
De acordo com avaliações de bastidores é favorito para vencer no 1o turno. Uma sondagem do Paraná Pesquisas (veja abaixo) divulgada nesta quinta-feira (27/7) reforça essa percepção.
O levantamento revela que JHC seria reeleito, se as eleições fossem hoje, com mais de 52%, já no primeiro turno.
Para repetir a performance Almeida, o atual prefeito vai precisar crescer um pouco mais na preferência do eleitorado. Em 2008, no auge de sua popularidade e enfrentado uma candidata fraca do governo de Téo Vilela, Cícero teve 82% dos votos válidos no primeiro turno.
Veja a pesquisa
No cenário estimulado, em que os nomes dos prováveis candidatos são apresentados aos entrevistados, os resultados foram os seguintes:
JHC 52,4%
Ronaldo Lessa 12,2%
Rui Palmeira 11,8%
Dr Wanderley 4,6%
Alexandre Ayres 4,1%
Rafael Brito (Tio Rafa) 1,8%
Não sabe, não respondeu 4,4%
Nenhum, branco ou nulo 8,5%
Fonte – Jornal de Alagoas