Desde o início deste ano o senador Renan Calheiros (MDB/AL) resolveu assumir um embate com a Braskem, manifestando-se em favor das pessoas afetadas pelo afundamento do solo em cinco bairros de Maceió, provocado pela exploração de sal-gema, e buscando ressarcimento ao Estado de Alagoas, por eventuais danos ambientais.
Renan fez pronunciamentos, realizou sessão pública no Senado, levou o caso ao conhecimento do Tribunal de Contas da União, usou suas redes sociais, deu entrevistas, mas não conseguiu resultados relevantes.
Adotando um estilo conciliador, negociando diretamente com a empresa, o prefeito João Henrique Caldas (PL) tem se mostrado mais eficiente.
Com isso, conseguiu recuperar cerca de R$ 2,6 bilhões para o município, como compensação socioambiental, investimentos em infraestrutura da cidade e criação do FAM – Fundo de Amparo ao Morador dos bairros afetados.
Somando todos os fechamentos, Maceió conquistou R$ 2,688 bilhões desde o começo do governo
JHC até criou uma narrativa:
“Sabemos que esses valores não pagam o sofrimento das pessoas que perderam tudo o que tinham, mas a cidade precisa e merece ser compensada por tantos prejuízos ambientais. Chamamos a mineradora para conversar, cobramos o que era devido a Maceió e conquistamos recursos importantes para o município.”
É como costuma dizer o ex-deputado e ex-vice governador José Thomaz Nonô: “Conversar não tira pedaço de ninguém”.
Fonte – Blog do Flavio Gomes de Barros