O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, negou que as ações judiciais movidas por ele contra veículos de imprensa que noticiaram denúncias de agressão e abuso sexual feitas por sua ex-esposa, Jullyene Lins, sejam uma tentativa de censura.
Em coletiva de imprensa realizada em São Paulo na tarde de ontem (24) Lira afirmou que não é a favor da censura, mas que tem o direito de se defender de informações inverídicas.
“Eu sou contra censura. Mas uma coisa que é inverídica, que já foi julgada no Supremo Tribunal Federal, você querer requentar e fazer uma mídia em cima disso, qualquer um de nós tem o direito de se defender. O que eu pedi é que a gente respeite, por favor, as coisas que já foram julgadas e reconhecidas como inverídicas”, afirmou o parlamentar.
Os veículos publicaram matérias relatando denúncias realizadas em 2006 nas quais Jullyene denunciou Lira por agressão física. O inquérito tramitou até 2015, quando o deputado foi considerado inocente pelo Supremo Tribunal Federal.
Já em 2023, ela alegou ter sido ameaçada para se contradizer ao longo das investigações, comprometendo as provas contra Lira, e anunciou o plano de abrir uma nova ação por violência sexual.
Arthur Lira processou os veículos de imprensa Congresso em Foco e Agência Pública, obtendo uma liminar para que fosse excluída a entrevista de Jullyene ao Congresso em Foco. Antes da publicação, o deputado foi contatado para apresentar argumentos em sua defesa, mas se recusou a responder.
Além disso, ele também levantou um processo contra o ICL Notícias, que publicou uma reportagem sobre investigações contra seus aliados em suposto esquema de desvio de recursos públicos para educação em Alagoas.
Fonte – Extra