O ex-deputado estadual Nelito Gomes de Barros conversou com o BR104 sobre a corrida eleitoral para as próximas eleições em União dos Palmares.
Dentre os possíveis candidatos, Nelito mencionou Bruno Lopes, Sebastião de Jesus e Zé Alfredo. Contudo, o filho do ex-governador de Alagoas, Manoel Gomes de Barros, garantiu que seu alinhamento permanece com a oposição. Porém, ele destacou a incerteza que gira em torno de Bruno Lopes, considerado por muitos como o principal nome da oposição atualmente.
“No momento, nossa tendência é unir”, disse Nelito. “Trabalharemos para encontrar o nome ideal para a oposição. Bruno é um dos nomes considerados, mas ninguém sabe qual será sua posição final. Isso é a grande interrogação.”
Nelito também expressou dúvidas sobre a independência de Bruno devido à sua associação com o deputado Marcelo Vitor, uma das grandes lideranças da política de Alagoas. “O Bruno tem um alinhamento hoje com o Marcelo Vitor. Não sei se ele perdeu a independência ou ainda a mantém, porque o Marcelo Vitor é governo, e o governo é Kil”.
Ao referir-se à potencial candidatura de Bruno, Nelito salientou a importância da unidade na oposição. Ele sugeriu que a decisão de Bruno de se associar com o governo do Estado representa uma reviravolta intrigante em sua carreira política.
Bruno é um antigo aliado de Nelito e seu pai, com uma forte ligação pessoal e política entre as famílias. Essa proximidade torna a mudança de alinhamento político de Bruno Lopes ainda mais surpreendente e enigmática.
Nelito ponderou que a estratégia política de Bruno pode criar desafios para a oposição. “Se Bruno quiser ser candidato, terá que nos trazer para o lado dele. Ele tem que trazer a proposta, como será. E isso ainda está em aberto.”
Nelito também criticou a atual administração e mencionou a necessidade de um “grupo forte” para desafiar o candidato do governo na próxima eleição. “Você tem que ter uma estrutura partidária, um grupo forte para poder disputar uma eleição contra um candidato do governo.”
Nelito concluiu a entrevista com um apelo à unidade da oposição e reafirmou que a “grande interrogação” continua sendo a posição final de Bruno na equação política.
Fonte – BR104