Ascom Secult – Os tradicionais festejos juninos têm um impacto positivo na economia criativa de Alagoas, impulsionando setores artísticos e culturais, promovendo o talento local e aquecendo o turismo. É com esse pensamento que o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), tem incentivado preservação e valorização das manifestações juninas, proporcionando oportunidades para artistas locais, que fomentam a cultura regional e movimentam a economia.
Este ano, a Secult, com o objetivo de reconhecer e premiar os talentos que se dedicam a manter vivas as tradições culturais do período junino em Alagoas, lançou o edital do prêmio “Clemilda – A Rainha do Forró 2023”, que despertou a procura por diversos artistas locais.
De acordo com a secretária Mellina Freitas, a valorização e o incentivo aos grupos durante o período junino são de extrema importância para a cultura e o desenvolvimento da economia criativa do Estado. “Ao apoiar essas manifestações culturais, estamos fortalecendo a identidade regional, preservando tradições e impulsionando a criatividade dos nossos artistas locais. Além disso, a movimentação da cadeia criativa nesse período traz benefícios econômicos significativos, promovendo o turismo, gerando empregos e estimulando o comércio de produtos regionais”, disse.
Segundo ela, a Secult está comprometida em fomentar essas atividades, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento cultural das nossas comunidades durante todo o ano. “As políticas culturais influenciam e têm impacto em outras áreas como na economia, na inovação e principalmente na renda do alagoano. Promover e valorizar a cultura é indispensável”, falou.
Com a realização de Festivais de Quadrilhas Juninas, como o Forró e Folia, por exemplo, toda uma cadeia criativa e econômica é estimulada por meio da procura por ateliês de costuras, salões de beleza, lojas de artesanatos e adereços, comércio, empresas do segmento musical e afins.
A costureira Flávia Pereira ressaltou a importância desses eventos. “Como costureira alagoana, sinto o meu trabalho valorizado. Eventos como esses, principalmente os juninos, incentivam a procura por roupas quadriculadas e trajes juninos, aumentando a procura de clientes e afetando diretamente a minha renda”, disse Flávia Pereira.
Apesar de ter um papel importante na agricultura, na indústria, no comércio e no turismo, o Nordeste ganha ainda mais evidência no período junino, atraindo inúmeros turistas para os estados nordestinos. “Nosso objetivo é incentivar o empreendedorismo por meio da criação, produção e comercialização de bens e serviços que giram em torno da cadeia produtiva da cultura. Vamos fortalecer os segmentos da Economia Criativa, realizando ações culturais e agregando valor às diversas áreas”, disse Natalia Teles, Superintendente de Economia Criativa, Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. Em todo o Estado, os festejos juninos contam com apresentações de quadrilhas juninas, grupos de Coco de Roda, Bumba-meu-boi, Violeiros, Emboladores, Trios de Forró Pé-de-Serra e bandas de forró, que encantam o público com muito brilho e cores.
Para o presidente da quadrilha junina Luar do Sertão, José Claudio Menezes, tudo que vem para ajudar a cultura popular traz um sentimento de valorização. “É importante ter esse apoio do Governo. Nós que fazemos cultura popular, na maioria das vezes, temos uma valorização pequena. Acredito que haverá muitas ações pela frente incentivadas pela Secretaria de Cultura”, ressaltou.