O embate entre Heth César e Ronaldo Lessa cumpre a sina dos tantos partidos que já estiveram no poder em Alagoas.
Não me interessa – e não vou reproduzir aqui – os adjetos usados para ferir “ex-amigos”, que são sempre piores que inimigos.
O PDT minguou, como minguou o PSDB de Téo Vilela.
Assim foi com o PRN de Collor e Renan Calheiros e o PMN de Celso Luiz, legendas que já tiveram tamanho inegável em Alagoas e se transformaram em jocosas e longínquas lembranças partidárias.
Lessa foi prefeito de Maceió, governador de Alagoas por duas vezes e, apesar de ter feito boas administrações – em minha opinião -, seguiu o roteiro dos caciques políticos de Alagoas: não deixou um só herdeiro.
Heth César era um dos remanescentes do hoje nanico PDT fiéis a Lessa, hoje ocupando o cargo de vice-governador – já foi vice-prefeito -, graças ao que ele construiu em sua história política.
O problema é que essa herança não dá para mais ninguém se eleger – seja para o que for.
Fonte – Cada Minuto