Vários nomes têm sido cogitados e anunciados pelo principal grupo de oposição (leia-se MDB), mas o prefeito João Henrique Caldas (PL) parece a cada dia mais consolidar seu favoritismo à reeleição, em 2022.
Dentre tantos citados, a orquestração do Palácio República dos Palmares tem incluído o deputado federal Rafael Brito, a deputada estadual Cibele Moura, o deputado estadual José Wanderley Neto, o ex-vereador Lobão…
Nenhum desses até agora parece despertar no eleitor a convicção de que, enfim, poderia representar o ideal para evitar um novo mandato para JHC na Prefeitura de Maceió.
Embora ainda de forma bem reservada, tem circulado nos bastidores a possibilidade de um peso pesado do MDB para encarar o favoritismo de JHC: nada mais, nada menos, que o senador Renan Calheiros Filho, hoje Ministro dos Transportes do governo Lula.
“É uma hipótese absurda”, podem dizer alguns, tal a dimensão que Renanzinho alcançou nas suas duas gestões de governador, ao ponto de ser encarado como natural o convite para assumir um ministério.
Mas, como foi dito aqui mesmo neste blog, há cerca de dois meses, tal possibilidade não deve ser descartada, pois o suplente que assumiu sua vaga, empresário Fernando Farias, “está gostando de ser senador”, como ouvi à época de um bem informado alagoano de trânsito livre em Brasília.
Ademais, o próprio Renan Filho não nega a ninguém seu apego à terra natal, especialmente porque seus filhos continuam estudando em Maceió e sua esposa, Renata Calheiros, é conselheira do Tribunal de Contas estadual.
Na contramão dessa possibilidade de o MDB usar um trunfo maior na disputa pela Prefeitura de Maceió apenas dois fatores:
– o desejo nunca negado por Renanzinho de ser candidato a vice-presidente da República – o que pode se viabilizado pelo seu desempenho no Ministério dos Transportes;
– o desgaste político de uma eventual derrota, levando-se em conta que o MDB perdeu as últimas nove eleições na Capital, com candidato próprio ou apoiando candidatos de outras legendas.
Teremos ainda cerca de um ano para a confirmação das candidaturas, tempo mais do que suficiente para o MDB e o próprio Renan Filho avaliarem as possibilidades e conveniências dessa decisão.
Seria algo do tipo “tudo ou nada”.
Fonte – Blog do Flavio Gomes de Barros