A Presidência gastou pelo menos R$ 974 mil este ano com assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro, em uma média de R$ 8,1 mil por dia. O gasto de Bolsonaro com segurança e equipe é o maior entre os seis ex-presidentes. O levantamento é do site Metrópoles obtido por meio da Lei de Acesso à Informação.
As despesas foram apuradas de janeiro a abril deste ano, e levam em conta diárias, passagens e salários da equipe dos ex-presidentes. De acordo com o decreto 6.381, de 2008, os ex-presidentes vivos têm direito a quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal, dois assessores pessoais, dois veículos oficiais e dois motoristas. Todas as pessoas que ocupam esses cargos podem ser escolhidas pelo próprio ex-mandatário.
Ex-presidentes também tem outros benefícios pagos pela União, como despesas com combustíveis; manutenção dos carros oficiais; gastos com telefonia; passagens para eventos no Brasil e no exterior; diárias em hotéis no Brasil e no exterior.
Por ordem decrescente, depois de Bolsonaro os maiores gastos são de Dilma Rousseff, com R$ 371 mil; Michel Temer, com R$ 310 mil; José Sarney, com R$ 246 mil; e Fernando Henrique Cardoso, com R$ 210 mil em gastos. No mês passado, a Polícia Federal prendeu quatro assessores que acompanharam Bolsonaro nos Estados Unidos: Mauro Cid, Max Guilherme, Sérgio Cordeiro e Marcelo Câmara. Todos são militares. Eles são suspeitos de fraudar dados de vacinação de Covid.
Fonte – Extra