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A ‘briga’ está só começando. A batalha agora é dos indicadores de Saúde. O governo de Alagoas divulgou na semana passa um índice que mostra que Maceió tem a pior cobertura de APS (Atenção Primária à Saúde).
Foi um “contra-ataque” a prefeitura da capital, que anunciou no dia 2 deste mês a cobrança de um “calote” de R$ 27 milhões do Estado referentes a dívidas da Secretaria de Saúde do Estado para o município. O governo também anunciou que irá cobrar judicialmente R$ 296 milhões, valor que o município em tese deve ao Estado.
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Nesta terça-feira (06/6) a prefeitura publicou em sua página na internet um texto – logo reproduzido nos principais portais alagoanos – revelando que “Maceió se consolida como melhor capital do Nordeste na Atenção Primária (à Saúde)”.
O texto (veja abaixo) aponta que “reconhecimento foi dado pelo Ministério da Saúde com base nos indicadores do programa Previne Brasil, atual modelo da Atenção Primária”.
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Na verdade, o programa Previne Brasil, segundo o Ministério da Saúde, foi instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019. “O novo modelo de financiamento altera algumas formas de repasse das transferências para os municípios, que passam a ser distribuídas com base em quatro critérios: capitação ponderada, pagamento por desempenho, incentivo para ações estratégicas e Incentivo financeiro com base em critério populacional”, diz texto na página do MS (veja abaixo).
Ou seja, o Previne e a cobertura de Atenção Primária à Saúde são coisas diferentes – embora complementares. Ir bem no seu indicador, no entanto é positivo. Mas isso não significa necessariamente que o município tenha índices melhores de cobertura na atenção básica.
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Nessa guerra, de JHC contra Paulo Dantas, por enquanto estamos na fase de narrativas. O prefeito foi hábil mais uma vez. Reage com um indicador diferente, o que se não serve para melhorar a assistência de saúde à população, ao menos ajuda no enfrentamento político e alimenta o debate nada saudável nas redes sociais. É claro que o governador não vai deixar barato. Terá resposta.
O fato é que tanto o governo do Estado quanto a prefeitura de Maceió tem muito a melhorar na saúde – que o digam os milhares e milhares de maceioenses e alagoanos que penam em busca de atendimento médico ou odontológico. Melhor seria deixar a briga de lado e unir forças em favor da população.
Fonte – Jornal de Alagoas
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