O afundamento dos bairros em Maceió atingidos pela mineração da Braskem voltou a ser discutido durante a sessão ordinária desta terça-feira, 9, na Assembleia Legislativa. O assunto, que vem se arrastado desde 2018, foi o tema do pronunciamento do deputado Francisco Tenório (PP).
O deputado destacou que existe uma área com um raio de 1 km, partindo da região central do afundamento, onde as seguradoras não aceitam fazer seguros e nem os bancos querem fazer financiamentos. O parlamentar lembrou que estes imóveis estão sendo desvalorizados no mercado. “Neste perímetro não há indenização por parte da Braskem e os moradores não conseguem fazer negócios. Precisamos convocar representantes da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, das seguradoras e da Braskem para explicar o que está acontecendo”, disse o deputado.
O parlamentar defendendeu ainda, que aquele espaço do afundamento do solo que engloba área do Pinheiro, Bebedouro e Mutange seja, após sua recuperação, transformado em um espaço florestal para visitação pública e para fomentar o turismo na capital alagoana. “Vamos unir todas as forças necessárias para que aquela área possa ser transformada num parque ecológico que servirá para visitação pública e também como pulmões para os maceioenses, já que as árvores fornecem oxigênio e bem-estar”, concluiu.
Fonte – AL1