O vereador Leonardo Dias (PL) criticou as acusações ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com relação ao seu cartão de vacinação e o de sua filha, Laura Bolsonaro. Em seu pronunciamento na Sessão Ordinária desta quinta-feira (4), o edil afirmou que a ação da Polícia Federal foi motivada com base em um inquérito “bastante controverso” e que tem sido criticado por muitos juristas com relação à sua legalidade.
“São quatro anos em que a PF não teve operação para fazer contra a corrupção, então parece que agora a prioridade parece que está sendo ir atrás de cartão de vacinação. Eles estão sendo obrigados a fazer isso com base em decisões judiciais dentro de um inquérito que é bastante controverso sobre a sua legalidade, que não tem fim e atinge a tudo”, pontuou.
Leonardo Dias afirmou que a forma como a operação se desenrolou não condiz com o objeto principal da investigação, que é a averiguação de cartões de vacina. O vereador lembrou os casos de corrupção que ocorreram durante os governos petistas, liderados por Lula e Dilma Rousseff, que enquanto foram presidentes, tiveram aliados políticos e ministros presos acusados e condenados por corrupção.
“Vejamos o tamanho da operação e o objetivo em si. Estamos falando de um cartão de vacinação. Eu me acostumei a ver durante o governo Dilma e todo dia era um ministro sendo preso e não era por cartões de vacina, era por 51 milhões em apartamentos dentro de malas e este aí está solto. Eram desvios de bilhões na época do Mensalão e todos os políticos condenados na Operação Lava Jato estão soltos e contra esses não há uma decisão judicial que seja prejudicial às suas liberdades. O crime do Bolsonaro é não ter se vacinado?”, complementou.
O edil também criticou a política governamental de Lula, que somente em cinco meses de mandato, é o responsável pelo recuo de quase 1% da taxa de desemprego, em relação a deixada por Bolsonaro.
“Hoje o plenário está surpreso com que o Brasil está passando. E não é só pelos números desastrosos da Economia. Bolsonaro entregou com 7,9% de desemprego e já estamos em 8,8% em cinco meses de mandato”, afirmou.
Por fim, Leonardo Dias afirmou que os adversários de Bolsonaro têm se utilizado de mecanismos para retirar os direitos políticos do ex-presidente e criticou o Projeto de Lei de Nº 2630 – conhecido como PL da Censura – que foi corroborado pelo Governo Lula.
“Eles criam narrativas o tempo inteiro para tentar o presidente Bolsonaro e torná-lo inelegivel, porque sabem que nas urnas ele não consegue ser vencido em um processo com paridade de armas. A esquerda no fundo sabe que Bolsonaro representa o risco à hegemonia de poder que esse pessoal quer e essa hegemonia passa pelo PL 2630, que quer calar as pessoas. Graças a Deus, o PL foi retirado de pauta porque sabia que iria perder. O Governo liberou mais de 10 bilhões do tal Orçamento Secreto para aprovar o PL e ainda assim não conseguiram”, finalizou.