Desde fevereiro, Renan Calheiros defende que o governo apoiasse uma CPI, apenas no Senado, para apurar os atentados de 8 de janeiro — com foco em Jair Bolsonaro, claro. O senador alagoano chegou a publicar um artigo na época, mas foi ignorado pelo governo Lula.
Agora que a CPMI deve ser instalada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, reunindo deputados e senadores, o emedebista quer participar e não descarta a chance de ser o relator, por integrar o bloco majoritário do Senado.
Antes com o discurso “Sabe-se como uma Comissão Parlamentar começa, mas nunca como termina”, os petistas preferiram se resguardar e evitar ao máximo dar palco à oposição no Congresso. Com o vazamento das imagens, que culminou na demissão do primeiro ministro do terceiro mandato de Lula, o cenário mudou.
A expectativa do senador é que a Comissão Mista seja presidida por um deputado e Renan tem argumentos, portanto, para reivindicar a relatoria.
Fonte – VEJA