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Abandonadas à própria sorte ao longo dos anos, as favelas e grotas de Maceió ganharam novo status e viraram alvo de acirrada disputa entre os que buscam conquistar esses redutos eleitorais. Ao contrário do interior, onde ainda existem os “currais eleitorais”, o eleitorado da capital é menos dependente de grupos políticos e por isso é mais disputado.
Com mais de 55 mil famílias vivendo nesses aglomerados subnormais, as grotas de Maceió despertam cada vez mais o interesse de grupos antagônicos liderados pelo prefeito da capital e pelo próprio governador do Estado.
A corrida às favelas e grotões foi intensificada no governo de Renan Filho na frustrada tentativa de evitar a reeleição do prefeito Rui Palmeira em 2016. A disputa recrudesceu no pleito seguinte, mas de novo o grupo de oposição aos Calheiros venceu com o prefeito JHC.
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Na eleição do próximo ano a disputa por Maceió será mais acirrada, dessa vez com Paulo Dantas à frente do governo. Mesmo com o apoio unânime do grupo do deputado Marcelo Victor na Assembleia Legislativa, o governador dificilmente vencerá esse embate.
Quem mais ganha com essa competição eleitoral são os moradores dessas periferias, cada vez mais beneficiadas com obras públicas e serviços comunitários, infraestrutura que dificilmente chegaria a esses locais não fosse a disputa entre governador e prefeito pelo domínio político do maior colégio eleitoral de Alagoas.
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Hoje, a maioria das favelas e grotas de Maceió ainda carece de muitas coisas, mas dispõe de serviços básicos como acesso em asfalto, melhoria nas redes de água e luz, áreas de lazer e, sobretudo, ampliação na oferta de transporte público. São serviços executados pela prefeitura e pelo governo do Estado, cada um vendendo seu peixe.
Fonte – Extra
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