De acordo com o deputado federal, Rafael Brito, atualmente a lei 13.415/2017 é muito mais nociva do que benéfica, principalmente para quem faz parte da rede estadual, e o momento de debate foi importante para ouvir opiniões e soluções para que o NEM seja aprimorado.
“Muitas questões que envolvem o Novo Ensino Médio precisam ser revistas para que efetivamente a educação avance. Tenho defendido nas reuniões da Comissão de Educação, em Brasília, que não podemos, por exemplo, deixar que os alunos concluam os estudos com uma lacuna na sua formação básica. Saio dessa audiência com muitas provocações pertinentes de quem, de fato, faz e vive o NEM no chão da escola”, disse o parlamentar.
Segundo o ex-secretário de educação, se esse debate tivesse acontecido em 2017, ouvindo professores e servidores da educação e se houvesse uma coordenação nacional nessa implementação, muitas dessas questões não precisariam estar sendo discutidas 6 anos após a aprovação da lei.
“Nenhum estado no Brasil e nenhuma Assembleia Legislativa promoveu uma audiência pública para ouvir as pessoas que estão vivenciando neste momento os problemas do Novo Ensino Médio. Fico feliz em ter contado com a participação de todos presentes e tenho certeza que saio dessa audiência com grandes contribuições para levar para a Comissão de Educação, em Brasília”, concluiu.