Thereza Collor e seus irmãos entraram na justiça para substituir a irmã, Lourdinha Lyra, como inventariante no processo em torno da massa falida do grupo Laginha, do empresário João Lyra, morto em 2021 por complicações decorrentes da Covid.
Na disputa judicial, segundo reportagem do Estadão, o argumento utilizado é que Lourdinha teria sido omissa ”em relação aos interesses do espólio na falência da Laginha”.
Para eles, Lourdinha ”deveria ter questionado o administrador judicial (AJ) sobre a possibilidade de a Laginha participar do “QuitaPGFN”, programa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional em que até 89,5% da dívida com o Fisco poderia ser perdoada”.
De acordo com Igor Telino, advogado e administrador judicial, ”os questionamentos apresentados pelos herdeiros surgiram apenas após ele ter atuado para suspender as atividades de uma construtora do marido de Thereza Collor em um terreno que seria da massa falida”.
Segundo o Estadão, ”Os advogados dos quatro irmãos afirmam que a construtora adquiriu regularmente as terras da Laginha e que a questão não tem relação com a disputa atual. Seria, segundo eles, uma “cortina de fumaça” criada pela AJ para desviar a atenção da responsabilidade dela na renegociação tributária.”
Fonte – Cada Minuto