Companheiro de chapa do professor Cícero Albuquerque, candidato a governador pelo PSOL/Rede (Eliane Silva será a vice), Mário Agra é um velho conhecido dos alagoanos.
Candidato ao Senado, seguramente não vai frequentar a lista dos favoritos à vaga em disputa, mas dará qualidade política e moral ao debate ralo e infantilizado estabelecido pelos nomes já postos.
Ainda que o senso comum aponte o Senado como uma Casa de alto custo e pouco ganho para a população, é lá que se pode avançar – juntamente com a Câmara Federal – no modelo democrático e socialmente mais justo de que o Brasil tanto necessita.
Mário Agra não está – a vida toda – na atividade política para ficar rico ou cumprir a sentença de um clã familiar, que se estabelece nos redutos eleitorais mais pobres e menos politizados – porque não há, para estes, alternativa palatável e desejável no ambiente em que vivem.
Independentemente do resultado nas urnas, Mário Agra oferece ao eleitor, na discussão política grande, uma visão de mundo que pode parecer idealista, apenas, mas que merece ser conhecida por quem não está satisfeito com o que vê.
Cada eleitor – consciente – vota em quem acredita ser o melhor, do seu ponto de vista, mas alargar essa visão haverá de valorizar ainda mais o seu voto – seja em quem for, repito.
Essa diversidade é fundamental para que não se perpetue a imagem de que o Brasil é pobre de ideias políticas, dividido, muitas vezes, entre o mais ou menos e o ruim.
Nada disso! É ficar de olhos e ouvidos bem abertos.
Fonte – Cada Minuto
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