A posse de Fabiana Pessoa (Republicanos) mudou o quadro político em Arapiraca. Se antes a tendência era de ter quatro ou cinco nomes com chances, o novo cenário aponta para uma provável polarização entre um candidato da situação e outro de oposição.
Pré-candidata à reeleição, Fabiana conseguiu apenas duas semanas após assumir o cargo, mudar completamente o cenário político.
Com a “caneta na mão” e com a ajuda do deputado federal Severino Pessoa, seu esposo, a prefeita tem hoje o apoio de 13 dos 17 vereadores do município e deve confirmar o apoio de importantes lideranças políticas estaduais, a exemplo do senador Rodrigo Cunha (PSDB) e dos deputados federais Arthur Lira (PP) e Marx Beltrão (PSD).
Com o reforço, o grupo da atual prefeita deve polarizar com o candidato que representará o grupo do governador Renan Filho (MDB).
A dúvida segue se o candidato será o atual vice-governador Luciano Barbosa ou deputado estadual Ricardo Nezinho, ambos do MDB.
Tudo aponta para uma polarização dos grupos políticos no estilo governo e oposição – o nós contra eles – sem espaço, por conta das articulações para uma terceira força como ocorreu em 2016 com a candidatura de Tarcizo Freire (PP).
O desempenho de outros pré-candidatos, a exemplo de Hector Martins (Cidadania) e Cláudio Canuto (Patriota) pode sim pesar na eleição. Mas sem estrutura partidária ou apoio políticos, eles podem ser ‘tragados’ pela polarização entre as duas principais forças políticas que vão disputar o comando da segunda maior cidade de Alagoas de olho de 2022.
Outros possíveis pré-candidatos, a exemplo do deputado estadual Tarcizo Freire (PP) e Gilvânia Barros (Solidariedade) enfrentam a essa altura dificuldades políticas para consolidar uma candidatura.
O cenário, repito, aponta para a polarização. Sem fato novo teremos uma disputa de Fabiana contra Luciano ou Nezinho. Agora é esperar o MDB escolher seu nome em Arapiraca para fazer as apostas.
Fonte – Blog do Edivaldo Júnior