Os advogados que representam Eduarda de Oliveira, de 22 anos, denunciaram abordagens consideradas indevidas feitas à família da jovem por outros profissionais do Direito. Eduarda está presa preventivamente por confessar ter matado a filha recém-nascida e ocultar o corpo em Novo Lino, Alagoas.
Em entrevista à imprensa, os defensores José Wellington e Josenildo Menezes relataram que foram surpreendidos com a visita de um segundo advogado à casa da família da acusada.
Segundo eles, o profissional teria alegado que a equipe original havia abandonado o caso, o que não é verdade. Os advogados classificaram a situação como “fake news” e reforçaram que continuam responsáveis pela defesa de Eduarda.
Diante do episódio, a dupla formalizou denúncia à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que o caso seja apurado e para preservar os direitos da cliente e de seus familiares.
Além da denúncia, a defesa também aguarda a conclusão de um laudo psiquiátrico que pode comprovar se Eduarda sofria ou não de depressão pós-parto.
O documento é considerado fundamental para a reclassificação do crime para infanticídio — previsto quando a mãe, sob influência do estado puerperal, tira a vida do próprio filho durante ou logo após o parto.
Nesse caso, a pena varia de 2 a 6 anos de prisão, sendo mais branda que a do homicídio comum.
Fonte – Extra