O vereador José Talvane Pereira dos Santos, envolvido em uma grave ação de improbidade administrativa, corre contra o tempo para salvar seu mandato. Acusado pelo Ministério Público de receber indevidamente R$ 18.900,00 em verbas indenizatórias quando ocupava o cargo de 1º secretário da Câmara Municipal, Talvane apresentou proposta de acordo que prevê o ressarcimento ao erário e o pagamento de R$ 8.000,00 a título de danos morais coletivos.
O gesto foi visto como uma tentativa desesperada de evitar as sanções da Lei de Improbidade Administrativa — que incluem não apenas o ressarcimento integral dos valores e a multa, mas também a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos.
Entretanto, segundo fontes ligadas ao Ministério Público, circulam boatos de que a proposta apresentada por Talvane não será aceita nos moldes atuais. A Promotoria, que tem adotado postura rígida diante de escândalos envolvendo dinheiro público, estaria inclinada, no máximo, a apresentar uma contraproposta com termos mais duros.
Nos corredores do poder, o temor é que, caso não haja um consenso, o vereador seja julgado e condenado, o que resultaria automaticamente na perda de seu mandato.
Enquanto a população aguarda os próximos capítulos, cresce a expectativa: o MP aceitará o acordo ou levará o caso até as últimas consequências?