Em um artigo publicado no jornal O Globo dessa quinta-feira (13), o procurador e coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, admitiu que a força-tarefa da operação cometeu “eventuais equívocos” durante as investigações. A admissão do que parecia inadmissível vem num momento em que o chefe da força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitba está prestes a ser julgado pelo Conselho Nacional do Ministério Público.
Deltan Dallagnol, embora reconheça os “eventuais equívocos” da força-tarefa, diz que seu afastamento seria uma “punição pelo trabalho contra a corrupção.
Alvo de um ataques de Deltan, que agiu inclusive para interferir na sua eleição no Senado, o senador Renan Calheiros (MDB), diz que a “a Constituição não protege quem abusa da autoridade por estrelato e poder. Não acoberta quem persegue e difama”.
Para Renan Calheiros a Lava Jato, “de salto alto, violou limites legais, ignorou direitos, acusou sem provas”. O senador lembra que o CNMP foi criado para punir excessos: “do contrário o crime compensa”, afirma.
Fonte – Blog do Edivaldo Júnior