A Prefeitura de Minador do Negrão está prestes a receber uma parcela dos precatórios do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), correspondente a 40% para o custeio de despesas da Educação. Os 60% restantes, que deveria ser rateado para os trabalhadores da Educação básica do município, não ficou como prioridade para a gestão.
Acontece que o prefeito Gleysson Cardoso (MDB) ingressou com uma ação judicial pleiteando apenas os 40% que ficarão disponíveis para a Prefeitura. O posicionamento do gestor provocou a reação dos servidores da Educação, que protestam nas redes sociais e pedem o apoio da Câmara de Vereadores.
“Os vereadores tem que ficar do lado do povo e não podem concordar com isso. O prefeito não valoriza a gente. Nossa única solução é implorar que os vereadores nos ajudem nessa batalha”, disse uma professora, que pediu para ter o nome preservado temendo represálias.
Os precatórios do FUNDEB somam cerca de R$ 13 milhões. 40% desse valor (R$ 5 milhões), segundo entendimento dos trabalhadores da Educação, deveriam ser a prioridade. Eles questionam o fato de o prefeito só ter despertado interesse nesses valores nas vésperas do período eleitoral e apenas para os recursos que ficarão à disposição da prefeitura.
“É muito estranho! Há três meses para a eleição e eles lutando de uma forma surpreendente para que esse dinheiro saia. Porque não fazem isso para sair o dos trabalhadores? Serão que estão de olho nesse dinheiro para tentarem usar na eleição? Nós professores estamos revoltados”, desabafou.
Fonte – 7 Segundos