Em Alagoas, os 10% mais ricos ganham cerca de 3,1 vezes a renda dos 40% mais pobres. É o que indica a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2024, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados refletem uma alta concentração de renda nas camadas mais privilegiadas, indicando uma distribuição de renda considerável.
12,8% da renda total do estado é acumulada pelos 40% mais pobres
38,6% da renda total é acumulada pelos 10% mais ricos
48,6% da renda total é acumulada pela população intermediária
Embora mostre a desigualdade acentuada entre os grupos, Alagoas apresentou um índice de Gini de 0,486 em 2023. Esse número reflete uma distribuição de renda mais equilibrada no estado, em comparação com as demais unidades federativas do Nordeste.
O índice de Gini é um dos indicadores que mensuram a concentração de renda. Quanto mais próximo de zero, menor é a desigualdade, e quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade de renda entre a população. No ano anterior, Alagoas registrou o valor de 0,503. Ou seja, o estado apresentou uma ligeira melhora na desigualdade social.
Veja o desempenho dos estados do Nordeste:
Média do Nordeste: 0,509
Paraíba: 0,559
Piauí: 0,552
Rio Grande do Norte: 0,535
Ceará: 0,513
Sergipe: 0,507
Pernambuco: 0,496
Maranhão: 0,492
Bahia: 0,490
Alagoas: 0,486
Fonte – Extra